Fundada no final do século XIX, a Lhoist é líder mundial na produção e fornecimento de soluções minerais para uma vasta gama de aplicações. Enquanto empresa familiar sediada na Bélgica, onde começou a sua atividade, a Lhoist transformou-se numa empresa global, motivada pelos valores, transmitidos de geração em geração, do empreendedorismo, da inovação técnica e da gestão cuidadosa dos recursos naturais.
Baron Berghmans, Presidente

A coleção de arte da Lhoist personifica estes valores. Construída ao longo das últimas três décadas, reflete o compromisso da empresa com o bem-estar e a criatividade das pessoas e o seu profundo conhecimento dos materiais e da tecnologia. Leva a vanguarda artística até aos seus colaboradores e convidados, oferecendo-lhes a oportunidade de olhar para o mundo de uma ótica diferente e de interagir com outros imaginários.
As mais de 2000 obras da coleção, da autoria de mais de 400 artistas, despertam o debate e paixões partilhadas que incentivam o questionamento e o desenvolvimento de novas perspetivas. Conferem à empresa uma identidade comum, reforçando os laços entre as suas equipas.
A qualidade excecional e o âmbito internacional da coleção fazem dela uma das primeiras coleções institucionais de arte contemporânea na Europa, com uma forte ênfase na arte das décadas de 1990 e 2000.
A coleção optou, desde o início, por dar relevo a obras fotográficas contemporâneas. Como o conceituado curador Pierre Apraxine escreveu sobre a coleção, que foi objeto dos seus conselhos desde cedo, "a imagem fotográfica é particularmente adequada hoje em dia para tratar noções abstratas como a verdade e a ilusão, a autenticidade e a reprodução, a memória e os factos."
Ao longo dos anos, sob a orientação de Jacqueline d'Amécourt, a Lhoist encomendou a artistas famosos como Bernd e Hilla Becher, Elliott Erwitt, Rodney Graham e Josef Koudelka a produção de novas obras fotográficas relacionadas com a ética e as atividades da empresa.
Para além da sua atenção especial ao meio fotográfico, a coleção também inclui muitos exemplos importantes de pinturas, esculturas e vídeos de alguns dos artistas mais proeminentes dos séculos XX e XXI.
Uma característica da coleção é a sua concentração em determinados artistas, representados através de várias obras de diferentes períodos. A coleção inclui, assim, contribuições extensivas de Louise Bourgeois, Tony Cragg, William Eggelston, Louise Lawler, Kiki Smith e Hiroshi Sugimoto.
Exposta em toda a sede da Lhoist em Limelette e em escritórios em todo o mundo, a coleção oferece ao pessoal e aos convidados prazer estético, estímulo intelectual e momentos repousantes. Serve para recordar que, à semelhança da arte, uma empresa de sucesso depende da sua capacidade para combinar a competência técnica com a intuição e a tradição com a inovação.
A ideia de adquirir arte surgiu com a inauguração, em 1989, da sede da Lhoist, projetada pelos arquitetos Marc Corbiau e François Céria. A ideia de utilizar a arte para decorar o interior do edifício transformou-se rapidamente na ambição de constituir uma coleção de arte de classe mundial que inspirasse e motivasse o pessoal e os visitantes da Lhoist.
Hoje em dia, a arte é visível em todos os cantos da sede da empresa, desde os escritórios e as salas de reunião até à cantina e à criativa envolvente. O local ostenta instalações criadas por grandes artistas, incluindo Pierre Alechinsky, Anish Kapoor, Richard Long, Ulrich Rückriem e James Turrell. O resultado é uma experiência perfeitamente integrada entre a beleza natural, a elegância arquitetónica e a arte contemporânea cuidadosamente selecionada.

Através de novas disposições das obras efetuadas regularmente pela curadora da Lhoist Mélanie Berghmans e por curadores convidados, a coleção de arte da Lhoist oferece oportunidades para combinações e interpretações infinitas.
De dois em dois anos, a Lhoist convida uma voz influente na arte contemporânea para comissariar uma exposição da coleção para o campus de Limelette. Entre os curadores convidados mais recentes contam-se Bernard Blistène (2023), Harry Gruyaert (2021), Maria de Corral (2019), Ralph Rugoff (2017) e Dirk Snauwaert (2014).
Andrea Bellini, diretor do Centre d'art contemporain de Genebra, é o curador convidado da exposição da coleção de 2025-2027. Após a escolha de Blistène da "natureza" como tema e a exposição de Gruyaert em torno do "humor", a exposição de Bellini terá a ideia de "Metamorfoses" como fio condutor.
Bellini convidou os colaboradores da Lhoist a selecionar peças da coleção para os seus escritórios relacionadas com o tema da sua intervenção. A ideia saldou-se num grande sucesso ao incentivar o pessoal da Lhoist a participar na exposição.
A coleção de arte da Lhoist destina-se principalmente ao pessoal e aos convidados e, como tal, não é acessível ao público.
Para mais informações, contacte Mélanie Berghmans,
Diretora: melanie.berghmans@lhoist.com
Membro da IACCCA (www.IACCCA.com)
Parcerias e patrocínios culturais:
Musée de la photographie, Charleroi
Musée des enfants, Brussels
BOZAR, Brussels
Flagey, Brussels
WIELS - Centre d’Art Contemporain, Brussels
Vocatio, Belgium
Grupo Corpo, Brasil
Bienal de São Paolo, Brasil
A coleção de arte da Lhoist é membro fundador da International Association of Corporate Collections of Contemporary Art (www.iaccca.com).